sexta-feira, 24 de julho de 2020

segunda-feira, 13 de julho de 2020

A Conspiração da Vaca




Agropecuária - A principal causa do desmatamento, poluição, efeito estufa e desperdício de água.


Cowspiracy, documentário recém-lançado nos Estados Unidos, tem sido muito elogiado por grandes diretores ligados à causa animal.
O filme é fruto de um ano de trabalho do cineasta Kip Andersen, que ficou intrigado com o fato de grandes ONGs ambientalistas ignorarem a causa número um da destruição do planeta.
Ao ler relatórios oficiais da ONU a respeito dos impactos da pecuária sobre o meio ambiente, Andersen descobriu que ela é a principal causa da maioria dos problemas ambientais. Então, decidiu ir até as sedes das principais organizações ambientalistas do mundo para checar porque elas não falam sobre o assunto.
A agropecuária é a principal causa do desmatamento, consumo de água e poluição e é responsável por mais gases de efeito estufa do que o setor de transporte. É o principal motor de destruição da floresta, extinção de espécies, perda de habitat, erosão do solo, de “zonas mortas” nos oceanos e praticamente todos os outros problemas ambientais. No entanto, ela continua, quase inteiramente sem contestação.
À medida em que Andersen confronta os líderes do movimento ambiental, ele descobre cada vez mais o que parece ser uma recusa intencional de discutir a questão da pecuária, enquanto denunciantes da indústria e “cães de guarda” o alertam dos riscos para a sua liberdade e até mesmo para a sua vida se ele se atrever a persistir.
Boa parte dos números do filme referem-se ao Brasil, já que aqui temos o maior rebanho comercial do mundo. O documentário é centrado em entrevistas e dados estatísticos, tendo apenas uma cena de abate que pode facilmente ser evitada, pois é anunciada por cenas anteriores. A compaixão pelos animais entra na trama desenrolada por Andersen de forma natural, mudando inclusive a forma como o próprio cineasta vê o tema central de seu filme.
O documentário é rico em entrevistas e dados estatísticos e traz entrevistas surpreendentes com representantes de ONGs e do governo. Cownspiracy é um filme muito corajoso e indispensável aos admiradores de ONGs como Greenpeace, WWF, Amazon Watch e outras do gênero.


sexta-feira, 10 de julho de 2020

ONU: o mundo está tratando os sintomas, não as causa da pandemia


Destruição contínua da natureza trará fluxo de doenças transmitidas de animais para o homem, aponta relatório

Créditos da foto: A criação industrial de animais, especificamente porcos e galinhas, é um dos principais riscos para a propagação futura de doenças zoonóticas, afirmam especialistas (Nikolay Doychinov/AFP/Getty Images)



O mundo está tratando os sintomas sanitários e econômicos da pandemia de coronavírus, mas não sua causa ambiental, apontam os autores de relatório da ONU. Dessa forma, nos próximos anos, podemos esperar um fluxo constante de doenças transmitidas de animais para humanos, dizem.
Do Ebola ao Sars, passando pelo vírus do Nilo Ocidental e pela febre do Vale do Rift, vem aumentando o número de epidemias "zoonóticas" que têm como causa principal a destruição da natureza pelos seres humanos e a crescente demanda por carne, diz o relatório.
Mesmo antes da Covid-19, 2 milhões de pessoas morriam de doenças zoonóticas todos os anos, principalmente nos países mais pobres. O surto de coronavírus era altamente previsível, disseram os especialistas. "A [Covid-19] pode ser a pior, mas não foi a primeira", disse a diretora do programa da ONU para o Meio Ambiente (Pnuma), Inger Andersen.
Os maiores custos econômicos recairão sobre os países ricos – no caso da Covid-19, o custo será de 9 trilhões de dólares em dois anos, de acordo com a economista-chefe do FMI. Isso é um ótimo argumento para que se invista nos países onde surgem doenças, dizem os autores do relatório.
O relatório aponta ser vital uma abordagem de “saúde única”, que englobe a saúde humana, animal e ambiental e inclua muito mais vigilância e pesquisa sobre as doenças e os sistemas alimentares que possibilitam as transmissões para o homem.
"Houve muitas respostas à Covid-19, mas grande parte delas tratou a pandemia como um desafio médico ou um choque econômico", disse a professora Delia Grace, principal autora do relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente e do Instituto Internacional de Pesquisa Pecuária.
“Mas suas origens estão no meio ambiente, nos sistemas alimentares e na saúde animal. É como ver alguém doente e tratar apenas os sintomas e não a causa subjacente, e há muitas outras doenças zoonóticas com potencial pandêmico.”
O aumento e a intensificação da atividade humana estão afetando o meio ambiente em todo o planeta, desde os crescentes assentamentos humanos à [produção de alimentos], passando pela expansão do setor de mineração", explica Doreen Robinson, chefe para a vida selvagem do Pnuma. “Essa atividade humana está rompendo o amortecedor natural que protegia os seres humanos de vários patógenos. É extremamente importante chegar às causas do fenômeno, caso contrário, ficaremos apenas reagindo aos seus efeitos”.
"A ciência é clara: se continuarmos explorando a vida selvagem e destruindo os ecossistemas, podemos esperar, nos próximos anos, um fluxo constante dessas doenças que “saltam” de animais para seres humanos", disse Andersen.
A vida selvagem e os rebanhos são a fonte da maioria dos vírus que infectam os seres humanos, e o relatório cita uma série de fatores que causam surtos de doenças, como a crescente demanda por proteína animal, uma agricultura mais intensiva e insustentável, maior exploração da vida selvagem, crescentes viagens globais e a crise climática. Também destaca que muitos agricultores, regiões e nações relutam em declarar surtos por medo de prejudicar o comércio.
"Os principais riscos para a disseminação futura de doenças zoonóticas são o desmatamento de regiões tropicais e a criação industrial de animais em larga escala, mais especificamente de porcos e galinhas criados em alta densidade", diz o ecologista Thomas Gillespie, da Universidade Emory, nos EUA, do grupo de revisores do relatório. “Estamos em um momento de crise. Se não mudarmos radicalmente nossas atitudes em relação ao mundo natural, as coisas vão piorar muito – muito mesmo. O que estamos vivendo hoje vai parecer leve.”
O relatório destaca alguns exemplos de onde os riscos zoonóticos estão sendo controlados. Em Uganda, as mortes por febre do Rift Valley foram reduzidas através do uso de dados de satélite para antecipar chuvas fortes, que podem produzir enxames de mosquitos e desencadear surtos.
O relatório é o mais recente aviso de que os governos devem enfrentar a destruição ambiental para evitar futuras pandemias. Em junho, um importante economista e a ONU afirmaram que a pandemia de coronavírus era um "SOS para a experiência humana" e, em abril, os principais especialistas em biodiversidade do mundo disseram que mais surtos de doenças mortais eram prováveis, a menos que a natureza fosse protegida.
"A simples ideia de que a saúde da humanidade depende da saúde do planeta e da saúde de outras espécies deve estar no cerne de nossa resposta às zoonoses e aos outros desafios que a humanidade enfrenta", diz Andersen. "Se a humanidade der à natureza a chance de respirar, ela será nossa maior aliada na construção de um mundo mais justo, mais verde e mais seguro para todos.”
*Publicado originalmente em 'The Guardian' | Tradução de Clarisse Meireles

sexta-feira, 3 de julho de 2020

Sociedade, consumo e questão ambiental







Consumindo (Brasil) - Documentário

Trabalho de conclusão de curso desenvolvido por alunos da PUC-SP, o documentário levanta questionamentos relativos às nossas práticas de consumo, auto-destrutivas e caóticas, trazendo entrevistas com especialistas de diversas áreas.
Consumindo: 01 GLOBAL

 

Consumindo: 02 INDIVÍDUO

 

Consumindo: 03 INDIVÍDUO CONSCIENTE

 

Consumindo: 04 INDIVÍDUO INCONSCIENTE

 

Consumindo: 05 INFORMAÇÃO

 

Consumindo: 06 MÍDIA

 

Consumindo: 07 IMAGINÁRIO

 

Consumindo: 08 CONSUMO

 

Consumindo: 09 LIXO

 

Consumindo: 10 CICLO

 


Fonte: https://criancaeconsumo.org.br/publicacoes/

América: Aspectos Gerais

Atividades:  Leia atentamente o texto acima  e responda as questões 1, 2 e 4  da página 103 : (Questões abaixo) As respostas serão digitadas...